Papa ofereceu Evangelhos de bolso

Presente para os participantes na oração dominical do ângelus

Cidade do Vaticano, 06 abr 2014 (Ecclesia) – O Papa ofereceu uma edição de bolso dos Evangelhos aos participantes na oração dominical do ângelus, na Praça de São Pedro, pedindo que os católicos leiam estes textos “muitas vezes”.

“Nos últimos domingos, sugeri que cada um procurasse para si um pequeno Evangelho para trazer consigo durante o dia e lê-lo muitas vezes. Depois pensei numa antiga tradição da Igreja, durante a Quaresma, de entregar o Evangelho aos catecúmenos, aqueles que se preparam para o Batismo, e assim hoje quero oferecer a vós que estais na Praça – mas como um sinal para todos – um Evangelho de bolso, que vos será distribuído gratuitamente”, explicou Francisco, desde a janela do apartamento pontifício do Palácio Apostólico do Vaticano.

“Levai-o, levai-o convosco para o lerdes todos os dias: é Jesus que vos fala”, acrescentou.

A iniciativa remete para a distribuição da ‘Misericordina’, nos mesmos moldes, quando o Papa ofereceu uma caixa aos peregrinos na Praça de São Pedro, a 17 de novembro de 2013, recomendando a recitação do chamado ‘terço da Divina Misericórdia’, uma devoção católica baseada nas visões de Santa Faustina Kowalska (1905-1938).

“De graça recebestes, de graça dai! Em troca deste presente, fazei um ato de caridade, um gesto de amor gratuito”, apelou o Papa.

Francisco sublinhou que hoje se pode ler o Evangelho também através das ferramentas tecnológicas e que “o importante é ler a Palavra de Deus, com todos os meios, e acolhê-la com o coração aberto”.

A distribuição dos Evangelhos esteve a cargo da Esmolaria Apostólica, com a ajuda de centenas de voluntários, entre escuteiros, seminaristas, religiosas e outras pessoas.

A edição de bolso, da Tipografia Vaticana, inclui os quatro Evangelhos e os Atos dos Apóstolos, os primeiros livros do Novo Testamento.

O Papa dedicou a tradicional catequese dominical à passagem do Evangelho que fala da ressurreição de Lázaro, o ponto mais alto dos “sinais” prodigiosos realizados por Jesus.

“Não há nenhum limite para a misericórdia de Deus oferecida a todos!”, declarou, pedindo aos presentes que repetissem esta frase.

Segundo o Papa, esta ressurreição é um convite a cada pessoa para que deixe se contentar com “uma vida falsa, egoísta, medíocre”, obedecendo à ordem de Jesus para “sair” do túmulo do orgulho e da morte.

OC

 

 

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