Papa lembrou os Cardeais, Arcebispos e Bispos falecidos este ano

Bento XVI presidiu este sábado a uma celebração Eucarística, em sufrágio de todos os Cardeais, Arcebispos e Bispos do mundo inteiro que faleceram nos últimos doze meses. Explicando, na homilia, qual meta nos aguarda ao término da peregrinação terrena, o Papa disse que, se a morte priva o homem de tudo aquilo que é terreno, a Graça o conduz, na vida eterna, à presença de Deus, onde reside a plenitude da vida. “A cada um deles Cristo ‘deu as palavras’ do Pai e eles ‘as escutaram’. Bento XVI recordou, assim, os Bispos, Arcebispos e Cardeais falecidos nos últimos doze meses, mencionando um por um dos purpurados: Leo Scheffczyk, Pio Taofinu’u, Raúl Primatesta, Angel Suquía Goicoechea, Johannes Willebrands, Louis-Albert Vachon, Dino Monduzzi e Mario Francesco Pompedda. “Gostaria de nomear também cada um dos Bispos e Arcebispos, mas basta a consoladora certeza de que, como disse um dia Jesus aos Apóstolos, os seus nomes ‘estão escritos nos céus’”, disse ainda. “O mistério pascal de Cristo ensina que a Palavra divina encarnada em Jesus é portadora de esperança. Num mundo que “por um lado é um vale desolado”, a palavra divina porta “o alegre anúncio da vida eterna”. E justamente a vida eterna é o dom que o Filho de Deus encarnado fez aos homens, um dom que pode beneficiar quem conhece Cristo. “Conhecer Jesus significa conhecer o Pai e conhecer o Pai significa entrar em comunhão real com a origem da própria vida, da luz, do amor”, prosseguiu Bento XVI. Falando do caminho sacramental percorrido pelos pastores falecidos, o Papa disse que “o ‘estar em Cristo’ deles foi se consolidando e se aprofundando, de modo que a sua morte não foi uma perda, mas um lucro, pois já tinham evangelicamente ‘perdido tudo’ por Cristo. Nos últimos 12 meses faleceram oito Cardeais e 125 Arcebispos e Bispos de diversos países.

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Agência ECCLESIA

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