Papa lembrou antigo Arcebispo de Cantuária

Bento XVI assinalou o nono centenário de morte de Santo Anselmo, nascido em 1033, monge beneditino de Bec, na França, e mais tarde Arcebispo de Cantuária, na Inglaterra. O Papa enviou uma carta ao abade primaz dos Beneditinos Confederados, Notker Wolf, na qual convida a fazer resplandecer “o tesouro de sabedoria” de Santo Anselmo “a fim de que os homens, sobretudo os europeus”, possam aproximar-se do grande bispo e doutor da Igreja. Embora arcebispo, Santo Anselmo quis ser, em primeiro lugar, monge beneditino, consciente da importância da vida monástica – recorda a missiva. Na «Epistulam de Incarnatione Verbi», define-se a si mesmo simplesmente como Frei Anselmo – pecador no que se refere à vida, e monge no hábito. Retomando as palavras de Santo Anselmo, o Papa recorda que a Palavra de Deus “não deve ser lida no meio do barulho, mas no silêncio, nem à pressa, mas pouco a pouco e com intensa meditação”. “Nos seus escritos – afirma Bento XVI – não há nenhuma separação entre erudição e devoção, entre teologia e mística, quando tenta compreender os mistérios da fé”. Referindo-se a outra obra, “Cur Deus homo”, o Papa recorda que segundo Santo Anselmo a razão chega a contemplar a beleza da verdade na busca mais alta da fé: “Se não acreditas, não compreendes”. (Com Rádio Vaticano)

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