Papa lembra início da II Guerra Mundial

Bento XVI pede paz e reconciliação para a Europa

Bento XVI recordou esta Quarta-feira, no Vaticano, o 70.º aniversário do início da II Guerra Mundial, pedindo paz e reconciliação para a Europa.

“Na memória dos povos permanecem as tragédias humanas e o absurdo da guerra. Peçamos a Deus que o espírito de perdão, paz e reconciliação inunde os corações dos homens”, disse o Papa, no Vaticano, falando a um grupo de peregrinos polacos.

Durante a audiência geral desta semana, Bento XVI defendeu que “a Europa e o mundo de hoje têm necessidade de um espírito de comunhão. Construamo-la sobre Criso e o seu Evangelho, sobre o fundamento da caridade e da verdade”.

“A vós aqui presentes e a todos os que contribuem para criar um clima de paz, ofereço de coração a minha bênção”, concluiu.

A 1 de setembro de 1939, ao amanhecer, o encouraçado Schleswig-Holstein abriu fogo contra a base polaca de Westerplatte, onde 180 combatentes resistiram durante uma semana a 3500 soldados alemães. Mais de 20 líderes de diversos países, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, participaram nas cerimónias para marcar os 70 anos do início da II Guerra Mundial (1939-1945), que matou dezenas de milhões de pessoas.

“Westerplatte é o símbolo da luta do fraco contra o forte”, assinalou o presidente polaco Kaczynski, num discurso em que reivindicou o papel de vítima da Polónia contra “os totalitarismos nazi e bolchevique”.

Angela Merkel disse, por seu lado, que a Alemanha causou um “sofrimento interminável” ao provocar a II Guerra Mundial, mas também recordou o destino dos milhões de alemães expulsos da Europa Central e Oriental no fim do conflito. “Não há palavras que consigam descrever o sofrimento provocados por essa guerra e o Holocausto”, acrescentou.

Já o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, lembrou aqueles que morreram nas mãos dos “carrascos” nazis e disse desejar que a Rússia participe na construção de um novo mundo.

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