Papa lembra importância de Maria para os católicos

Bento XVI assinalou Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

Bento XVI destacou este Domingo a importância do culto a Nossa Senhora, por parte dos católicos, assegurando que Maria tem uma “missão de intercessão e salvação”.

“Do Oriente ao Ocidente, a Santíssima é invocada como Mãe Celeste, que traz o Filho de Deus nos braços e em cuja protecção toda humanidade encontra refúgio”, indicou.

Na Solenidade da Assunção, o Papa enviou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, na qual afirmou que “Nossa Senhora ao ser assunta ao Céu fica mais próxima de seus filhos aqui na terra, intercedendo por eles junto a Jesus, e torna-se um sinal luminoso da vida futura que esperamos”.

Bento XVI encontrou-se com um grupo de peregrinos no pátio da residência pontifícia de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, para a recitação da oração do Angelus.

A 15 de Agosto, explicou, assinala-se no calendário litúrgico “a passagem da condição terrena à bem-aventurança celeste daquela que gerou na carne e acolheu na fé o Senhor da Vida”.

“Artistas de todas as épocas pintaram e esculpiram a santidade da Mãe do Senhor, adornando igrejas e santuários. Poetas, escritores e músicos renderam honras à Virgem com hinos e cantos litúrgicos”, disse o Papa.

“A Ela, guia dos apóstolos, sustento dos mártires, luz dos Santos, dirigimos nossa oração, suplicando que nos acompanhe nesta vida terrena, nos auxilie a nos voltarmos para o Céu e nos acolha um dia junto de seu Filho Jesus”, acrescentou.

Horas antes, o Papa estivera na paróquia de Santo Tomás de Villanova, em Castel Gandolfo, para presidir à Missa dominical numa das mais importantes festas do ano litúrgico dedicadas a Maria (feriado civil em Portugal).

“No final da sua vida, Maria foi levada em corpo e alma ao céu, ou seja, à glória da vida eterna, na plena e perfeita comunhão com Deus”, disse, na sua homilia.

Bento XVI lembrou que este ano a Igreja celebra o 60.º aniversário da definição solene do Dogma da Assunção de Nossa Senhora em Corpo e Alma ao Céu (Constituição Apostólica “Munificentissimus Deus”, 1 de Novembro de 1950).

“Nós cremos que Maria, como Cristo seu Filho, venceu a morte e triunfa na glória celeste na totalidade de seu ser, em alma e corpo”, referiu.

Em conclusão, o Papa deixou votos de Deus reforce em cada cristão a “fé na vida” e os torne “homens de esperança, que trabalham para construir um mundo aberto a Deus, homens repletos de alegria, que sabem ver a beleza do mundo futuro no meio das dificuldades da vida quotidiana”.

(Com Rádio Vaticano)

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Agência ECCLESIA

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