Bento XVI manifestou a sua dor perante a morte do militar italiano Alessandro Pibiri, em mais um atentado no Iraque. O Papa referiu que esta foi uma “jovem vida barbaramente truncada”. “Após receber a notícia do enésimo atentado terrorista no Iraque, que causou a morte de Alessandro Pibiri e ferimentos a outros membros da Brigada Sassari, o Sumo Pontífice exprime a sua paterna vizinhança espiritual aos familiares da vítima e aos feridos, bem como a toda a nação, que mais uma vez chora a perda de um filho caído no cumprimento generoso do seu próprio serviço”, pode ler-se no telegrama enviado, em nome do Papa, pelo Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano. O texto foi lido esta manhã, no decorrer das cerimónias exequiais, na Basílica de São Paulo fora de muros. O Papa destaca a função do contingente italiano no Iraque para restabelecer “a ordem, a segurança, a justiça e paz para as populações iraquianas”. Al Zarqawi O Patriarca caldeu de Bagdade, Emmanuel III Delly, espera que após a morte de Abu Musab Al Zarqawi, líder da Al Qaeda no Iraque, cesse a violência no país. “Há uma grande esperança de que termine a violência que nos atormenta, mas confirmamos que a melhor solução é sempre o diálogo e não os assassinatos: matar-se mutuamente por objectivos pessoais não pode trazer nada de bom”, assegura o Patriarca. “Amar, e não matar, é a senda que há que ter presente”, declarou à agência do Pontifício Instituto para as Missões Exteriores, AsiaNews. O embaixador do Iraque junto da Santa Sé, Albert Edward Ismail Yelda, considerou que é preciso “não baixar a guarda”. Em declarações à agência SIR, da Itália, o diplomata frisou que a morte de Al Zarqawi “é um passo em frente na reconstrução política do Iraque”.