Bento XVI enviou uma mensagem aos médicos cristãos do mundo para motivá-los a defender a vida das pessoas mais indefesas, em particular a das crianças não nascidas, dos idosos e dos doentes terminais. “A altíssima dignidade da pessoa humana implica a grave responsabilidade de velar pela saúde e o cuidado, sobretudo, de quem não é ainda capaz de defender-se, como é o caso das crianças não nascidas, ou de quem já não pode valer-se por si mesmo, como os idosos e os doentes terminais”, escreve. Numa missiva enviada através do Cardeal Angelo Sodano ao Congresso Mundial da Federação de Associações Médicas Católicas (FIAMC), o Papa faz um convite “a tomar consciência da relação íntima entre o cuidado da saúde e a promoção da pessoa humana, evitando aquela visão ambígua, redutora ou inclusive ideológica da saúde que não tem em conta os aspectos da pessoa na sua unidade harmónica e recíproca”. O congresso celebrou-se no passado fim-de-semana, em Barcelona, juntando mil participantes sob o lema “Os médicos católicos e o desafio da pobreza na era da globalização”. No decorrer dos trabalhos, o médico catalão José María Simón foi eleito como novo presidente da FIAMC. O novo presidente dos 40 mil médicos católicos associados à FIAMC tem 43 anos, estudou na Universidade de Barcelona e especializou- se em Oftalmologia. No final do congresso foi divulgada uma declaração ecuménica a favor da vida, dignidade humana e saúde. A declaração é assinada por católicos, anglicanos, protestantes e ortodoxos. Redacção/Zenit
