Papa faz apelo à solidariedade internacional para o Bangladesh

Bento XVI pede ainda fim de minas anti-pessoais e prudência na estrada Bento XVI dedicou a oração do Angelus a um apelo à solidariedade internacional com o Bangladesh, país que na sua região Sul, foi devastao pela passagem do ciclone Sidr, que vitimou cerca de 2000 mortos e mais de três milhões desalojados. O Papa, expressando a sua “profunda dor às famílias e à nação inteira” fez um apelo à solidariedade internacional, já mobilizada para atender as necessidades” do país. Na Praça de São Pedro, no Vaticano, Bento XVI pediu à comunidade internacional que desenvolva “todos os esforços possíveis para levar ajuda a estes irmãos tão duramente atingidos”. As minas terrestres anti-pessoais foram também base para outro apelo do Papa, que pediu ao mundo que proíba de “forma definitiva as minas antipessoais”. Este apelo surge na ocasião em que, na Jordânia, se inicia uma conferência internacional de Ottawa sobre estas minas. A decorrer até ao dia 22 de Novembro, Bento XVI exprimiu “a esperança” de que “sejam completamente proibidas” estas armas que fazem tantas vítimas, “entre elas muitas crianças”, e pediu aos participantes da conferência para agirem nesse sentido. Segundo o último relatório da ONG Campanha internacional para a interdição das minas (ICBL), foram registadas 5751 vítimas no mundo em 2007, um número que se considera, no entanto, estar aquém da realidade. O modelo de vida do Padre Rosmini, beatificado ontem, dia 18, foi também lembrado por Bento XVI, depois do Angelus. O Papa realçou o empenho com que, no meio de tantas dificuldades (mesmo dentro da Igreja), em pleno século XIX, este sacerdote actuou no exercício da caridade, nomeadamente do que chamava “a caridade intelectual”, para uma “reconciliação da razão com a fé”. António Rosmini, foi evocado como grande figura de sacerdote e ilustre homem de cultura, animado por um fervoroso amor a Deus e à Igreja. Ele testemunhou a virtude da caridade em todas as suas dimensões, mas aquilo que o tornou mais conhecido foi o empenho naquilo que o próprio chamava de caridade intelectual,ou seja, a reconciliação da razão com a fé. Na intervenção do Papa não faltou uma referência, nas palavras em francês, às vítimas dos acidentes rodoviários: “Nesta Jornada das vítimas dos desastres rodoviários, recordemos na oração todas as pessoas que morreram nos acidentes de circulação, e seus familiares”. “Exorto todos e cada um a redobrar esforços de prudência para protegerem a sua vida e a vida alheia. É um dever de caridade para com os outros”, concluiu.

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