Papa envia saudação aos muçulmanos

Francisco destaca «desejo» de Deus presente em todas as pessoas

Cidade do Vaticano, 11 jul 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco deixou hoje no Vaticano uma saudação aos “irmãos” muçulmanos, pelo final do Ramadão, e apelou ao compromisso comum em favor dos mais novos.

“Como escrevi na minha mensagem para esta ocasião, desejo que cristãos e muçulmanos se empenhem para promover o respeito recíproco, especialmente através da educação das novas gerações”, disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação da oração do Angelus.

O Papa foi saudado com as palmas dos presentes quando evocou o mês de “jejum, oração e esmola” do Ramadão, numa intervenção que começou por referir-se ao “desejo do encontro definitivo” com Jesus Cristo.

“Há um desejo que todos nós, seja explícito, seja escondido, temos no coração”, observou, e “o cristão é alguém que leva dentro de si um desejo grande, profundo: o de encontrar-se com o seu Senhor, juntamente com os irmãos, os companheiros de caminho”.

Francisco apresentou o “amor de Deus” como o “tesouro” mais importante na vida das pessoas, mesmo para quem trabalha e tem uma família.

“É precisamente o amor de Deus que dá sentido aos pequenos compromissos diários e também ajuda a enfrentar as grades provas. É este o verdadeiro tesouro do homem”, explicou.

O Papa frisou que o amor de Deus tem “um nome e um rosto”, Jesus Cristo, que “dá valor e beleza a tudo o resto”, mesmo as experiências negativas, porque “permite ir além e não permanecer prisioneiro do mal”.

Esse amor, prosseguiu, abre à “esperança, ao horizonte final”, e dá “força à família, ao trabalho, ao estudo, à amizade, à arte, a todas as atividades humanas”.

“Todos vós, tendes um coração que deseja? Ou tendes um coração fechado, adormecido, anestesiado pelas coisas da vida?”, perguntou aos presentes.

A intervenção projetou ainda a celebração da solenidade da Assunção de Maria, que se vai assinalar na quinta-feira, com o Papa a pedir que os católicos façam “festa”.

Após a oração, foi lançada na rede social Twitter uma nova mensagem na conta de Francisco ‘@pontifex’: “Não se pode separar Cristo e a Igreja. A graça do Batismo dá-nos a alegria de seguir Cristo na Igreja e com a Igreja”.

OC

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