Bento XVI homenageou esta Terça-feira o Cardeal checo Tomás Spidlík, no final das exéquias que decorreram na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O Cardeal Spidlík faleceu a 16 de Abril, em Roma, com 90 anos de idade.
“O nosso irmão defunto foi um membro da Companhia de Jesus, isto é, um filho espiritual de Santo Inácio, que coloca no centro da fé e da espiritualidade a contemplação de Deus no mistério de Cristo”, referiu o Papa.
“Neste símbolo do coração encontram-se o Oriente e o Ocidente, não num sentido devocionista mas profundamente cristológico, como puseram em evidência outros teólogos jesuítas do século passado”, acrescentou.
Bento XVI recordou ainda que “Cristo, figura central da Revelação, é também o princípio formal da arte cristã”, que teve em Tomás Spidlík “um grande mestre, inspirador de ideias e projectos expressivos, que encontraram uma importante síntese na Capela «Redemptoris Mater», do palácio apostólico” do Vaticano.
O Cardeal Tomas Spidlik nasceu a 17 de Dezembro de 1919, em Boskovice (Morávia), actual República Checa. Ainda jovem foi obrigado a trabalhos forçados, primeiro sob o regime nazi e depois sob o comunista.