Papa denuncia atentados à família

Bento XVI denunciou hoje, sexta-feira, os atentados à família fundada sobre o casamento entre um homem e uma mulher. Dirigindo-se ao novo embaixador do Uruguai, junto da Santa Sé, Mario Juan Bosco Cayota Zappettini, o Papa criticou o que “denigre ou ridiculariza o alto valor do matrimónio”, afirmando que o seus direitos “não podem ser dissolvidos em outras formas de união que pretenderiam usurpá-los”. Bento XVI, na véspera do início do Encontro Mundial das Famílias em Valência, onde irá estar daqui a uma semana, lembrou que a família é “a estrutura essencial da sociedade” e baseia-se na “união no casamento entre um homem e uma mulher, segundo o desígnio impresso pelo Criador na natureza humana”. O Papa denunciou ainda o uso de alguns meios de comunicação social para “denegrir e ridicularizar o alto valor do matrimónio e a família, favorecendo assim o egoísmo e a desorientação, em vez da generosidade e o sacrifício necessários para manter vigorosa esta autêntica «célula primária» da comunidade humana”. A Espanha legalizou há cerca de um ano o casamento entre homossexuais, dando a possibilidade dos casais poderem adoptar crianças. A Igreja espanhola opôs-se a esta reforma iniciada pelo governo socialista de José Rodriguez Zapatero. Oposição que se verificou igualmente em outros países, quanto à obtenção de direitos para os casais não casados, que sejam homossexuais ou heterossexuais.

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