Papa deixa condolências ao povo polaco

Bento XVI lembra acidente aéreo que vitimou o presidente da Polónia, num Domingo em que se recorda uma santa desse país

Bento XVI enviou as suas condolências ao povo da Polónia, recordando o acidente aéreo que vitimou o presidente deste país, entre outros altos responsáveis.

Perante os peregrinos reunidos na residência pontifícia de Castel Gandolfo, este Domingo, o Papa apresentou as suas “profundas condolências” e assegurou as suas “preces de sufrágio pelas vítimas e de apoio para a amada Nação polaca”.

Lech Kaczynski morreu na manhã de 10 de Abril, quando o avião em que seguia, um Tupolev TU-154, caiu perto do aeroporto russo de Smolensk.

O presidente da Polónia viajava com uma delegação de alto nível, de 85 pessoas, que se dirigia para a Rússia para assistir aos actos em memória dos soldados polacos assassinados por ordem de Estaline, pelos serviços secretos soviéticos, em Katyn, no ano de 1940.

Bento XVI evocou com “grande pesar” o “trágico desastre aéreo” de Smolensk, em que “perecerem o presidente da Polónia, a esposa, diversas altas autoridades do Estado polaco e todo o séquito, incluindo o arcebispo Ordinário Militar”.

Logo após ter tido conhecimento do acidente, o Papa enviara um telegrama de pêsames ao Presidente do Parlamento da Polónia, Bronislaw Komorowski.

“Foi com profunda dor que recebi a notícia da trágica morte do Presidente Kaczynski, da esposa e das pessoas que o acompanhavam na viagem a Katyn”, declarou o Papa, que, entre as vítimas, recordava expressamente Ryszard Kaczorowski, antigo Presidente da República no exílio; o Bispo católico das Forças Armadas, Tadeusz Ploski; o arcebispo ortodoxo militar Miron Chodakowski, e o Pastor militar evangélico, Adam Pilsch.

“Confio todas as vítimas desse dramático acidente à bondade de Deus misericordioso”, lê-se na mensagem.

A presença da Polónia neste encontro do Papa com os peregrinos – alguns acompanharam-no na Praça de São Pedro, através de ecrãs gigantes – foi reforçada pela memória da canonização, em Abril de 2000, da Irmã Faustina Kowalska.

João Paulo II, que por ela tinha grande devoção, decidiu que o segundo domingo da Páscoa fosse dedicado à Divina Misericórdia.

Após destacar estes acontecimentos, Bento XVI recordou ainda o início, em Turim, da solene ostensão do Santo Sudário.

“Também eu, se Deus quiser, ali me deslocarei no próximo 2 de Maio para venerá-lo”, declarou.

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Agência ECCLESIA

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