Francisco enviou mensagem aos participantes da 67.ª semana litúrgica nacional italiana
Cidade do Vaticano, 22 ago 2016 (Ecclesia) – O Papa enviou uma mensagem aos participantes na 67.ª semana litúrgica nacional italiana, que começou hoje em Gubbio, na Província de Perugia, destacando os sacramentos como símbolos do “grande dom da divina misericórdia”.
Na sua missiva, publicada pela Rádio Vaticano, Francisco realça a importância dos cristãos “amadurecerem a compreensão da liturgia”, enquanto “princípio e fim” da sua vida em Igreja, sublinhando a confissão como o sacramento em que mais “resplandece” o “rosto misericordioso” de Deus.
A benevolência de Deus “renova as pessoas e torna-as capazes de oferecer aos outros a experiência viva do mesmo dom. Partindo da consciência de que somos perdoados para perdoar, somos testemunhas da misericórdia em qualquer ambiente”, frisa o Papa argentino.
“Este é o desafio ao qual todos somos chamados, especialmente diante do rancor que as pessoas se fecham, aquelas que têm necessidade de reencontrar a alegria da serenidade interior e o gosto pela Paz”, acrescenta Francisco.
Subordinado ao tema “Liturgia como lugar da misericórdia”, a semana nacional litúrgica italiana está a decorrer em Gubbio (cerca de 200 quilómetros a norte de Roma) por ocasião dos 1600 anos da Carta de Papa Inocêncio I a Decenzio, bispo de Gubbio.
É também marcada pelo Jubileu da Misericórdia, que a Igreja Católica tem vindo a celebrar em todas as dioceses do mundo.
De acordo com o Papa, “toda a liturgia” deve ser entendida como “lugar de misericórdia encontrada e acolhida, para ser doada”.
“As celebrações específicas dos sacramentos apontam para o único grande dom da divina misericórdia, segundo as diversas circunstâncias da vida”, realça Francisco, regressando ao sacramento para confissão para o classificar como a “expressão de uma Igreja em saída.
“Como porta não apenas para reentrar depois de se estar distante, mas como passagem para as várias periferias da humanidade, sempre mais necessitadas de compaixão”, conclui.
JCP