Papa condena violência e banalização do sexo nos Media

Bento XVI qualificou como “inaceitáveis” os conteúdos mediáticos que promovem a violência, a banalização do sexo ou comportamentos anti-sociais, particularmente quando se dirigem aos menores. O Papa retomou ontem, na recitação do Regina Caeli, as ideias fundamentais da sua mensagem para o 41.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado Domingo pela Igreja Católica, este ano com particular atenção para as crianças. “Os programas que promovem a violência e os comportamentos anti-sociais ou vulgarizam a sexualidade humana são inaceitáveis, ainda mais quando são propostos aos menores. Renovo, por isso, o apelo aos responsáveis da indústria dos media e aos operadores da comunicação social para que salvaguardem o bem comum, respeitem a verdade e protejam a dignidade da pessoa e da família”, afirmou. Os meios de comunicação, disse ainda, “devem prestar o seu contributo a este empenho educativo, promovendo a dignidade da pessoa humana, o matrimónio e a família, as conquistas e as metas da civilização”. O Papa observou que “os desafios educativos do mundo actual se encontram muitas vezes ligados ao influxo dos mass media, que fazem concorrência à escola, à Igreja e até mesmo à família”. “Os pais, os professores e a comunidade eclesial são chamados a colaborar para educar as crianças e adolescentes a serem selectivos e a amadurecerem uma atitude crítica, cultivando o gosto pelo que é estética e moralmente válido”, prosseguiu.

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