Papa condena usura e defende famílias

Bento XVI condenou esta Quarta-feira o "flagelo social" da usura, que considerou uma "escravidão humilhante".

Saudando os peregrinos presentes na audiência geral desta semana, o Papa pediu acções para "combater eficazmente o fenómeno devastador da usura e da extorção".

"Não falte, por parte do Estado, uma ajuda adequado e apoio para as famílias em dificuldade e sem emprego, que encontram a coragem de denunciar os que se aproveitam da sua trágica condição", desejou.

O Papa falou ainda da "importância dos valores éticos e morais" na política e aproveitou a ocasião para deixar votos de férias "serenas e profícuas" aos que vão agora gozar de um período de repouoso.

"Há muitos de vós, contudo, que por diversas razões não poderão gozar de férias. Chegue até vós, caros irmãos e irmãs, a minha saudação afectuosa, com os votos de que não vos falte a solidariedade e a proximidade das pessoas queridas", prosseguiu.

A catequese desta Quarta-feira foi dedicada ao Ano Sacerdotal, nos 150 anos da morte do Cura d'Ars, uma oportunidade para, segundo Bento XVI, "tomar maior consicência de que é de Deus que vem a graça da renovação espiritual, para os padres e para toda a Igreja".

"Espero que se multiplique na Igreja a oração pela santificação do clero e as vocações sacerdotais", acrescentou.

Aos peregrinos de língua portuguesa, o Papa deixou "uma saudação afectuosa para todos, especialmente para os grupos do Brasil e de Portugal".

"Esta peregrinação a Roma encha de luz e fortaleza o vosso testemunho diário como seguidores de Jesus Cristo, único Salvador e Senhor da vida: fora d'Ele, não há vida, nem esperança de a ter. Com Cristo, sucesso eterno à vida que Deus vos confiou. Sobre cada um de vós e respectiva família, desça a minha bênção", concluiu.

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