Papa condena morte «trágica» de Arcebispo iraquiano

Bento XVI manifestou-se “profundamente comovido e entristecido” com a notícia da morte do Arcebispo iraquiano Paulos Faraj Rahho, encontrado sem vida na localidade de Mossul após quase duas semanas de rapto. Num comunicado assinado pelo director dos serviços de informação do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, é referido que o Papa espera que “este trágico acontecimento volte a exigir, com mais força, o empenho de todos e em particular da comunidade internacional pela pacificação de um país tão atormentado”. “A violência mais absurda e injustificada continua a atingir o povo iraquiano, em particular a sua pequena comunidade cristã, à qual o Papa e todos nós nos encontramos particularmente próximos na oração e na solidariedade, neste momento de grande dor”, prossegue a declaração. O texto lembra que, por diversas vezes, Bento XVI tinha pedido a libertação de D. Rahho nas suas recentes intervenções. Posterioremente, num telegrama enviado ao Patriarca de Babilónia dos Caldeus, Cardeal Emmanuel III Delly, o Papa classificou a “trágica morte” do Arcebispo Rahho como “um acto de violência desumana” que “ofende a dignidade humana e prejudica gravemente a causa da convivência fraterna do amado povo iraquiano”.

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