Papa condena atentado nas Filipinas

Bento XVI apela ao fim da violência e pede segurança no trabalho Bento XVI condenou "profundamente" este Domingo o atentado que provocou a morte de pelo menos cinco pessoas e feriu outras 34, quando uma bomba rebentou perto catedral da Imaculada Conceição de Cotabato, no sul das Filipinas, num ataque atribuído pela polícia a terroristas muçulmanos.

"Rezo a Deus pelas vítimas deste deplorável gesto e levanto minha voz para condenar mais uma vez o recurso à violência, que não é jamais uma alternativa digna para a resolução de problemas", apontou, perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro.

Quatro pessoas, incluindo dois soldados, morreram de imediato. Uma quinta vítima chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu.

"Condeno profundamente o atentado ocorrido esta manhã em Cotabato, nas Filipinas, onde a explosão de uma bomba junto à Catedral, durante a celebração da Missa dominical, causou alguns mortos e numerosos feridos, entre os quais muitas mulheres e crianças", referiu o Papa.

Após a oração do Angelus, Bento XVI falou também da tragédia ocorrida em Viareggio, (norte da Itália), no último dia 30 de Junho, com a morte de 22 pessoas. "Acidentes semelhantes não se devem repetir. Deve ser garantida a todos a segurança no trabalho e no andamento das actividades quotidianas", atirou.

"Uno-me à dor daqueles que perderam pessoas queridas, ou que ficaram feridos, ou sofreram prejuízos materiais, muitos dos quais, graves. Elevo minha fervorosa oração por todas as pessoas envolvidas nesta tragédia", acrescentou.

O Papa disse ainda que "continua a correr sangue humano por causa de violências, injustiças e ódio".

"Quando aprenderão os homens que a vida é sagrada e pertence unicamente a Deus? Quando compreenderão que somos todos irmãos?", questionou.

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Agência ECCLESIA

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