Papa concluiu «retiro de Quaresma»

Bento XVI regressa agora aos seus compromissos habituais, após dias de silêncio e meditação no Vaticano Chegaram hoje ao fim os exercícios espirituais de Quaresma do Papa e dos seus colaboradores da Cúria Romana, tempo exclusivamente dedicado ao silêncio e à meditação iniciado no passado Domingo. Bento XVI regressa agora aos seus compromissos habituais, após sete dias em que suspendeu a sua actividade ordinária, incluindo a audiência geral que teria lugar na Quarta-feira. Este ano, as meditações foram propostas pelo ex-secretário da Comissão Bíblica Pontifícia, Cardeal Albert Vanhoye, e tiveram como tema: “Acolhamos Cristo, nosso Sumo Sacerdote”. O Cardeal, antigo reitor do Instituto Bíblico Pontifício, apresentou um total de 17 meditações a partir de uma passagem da Carta aos Hebreus, livro do Novo Testamento. Na intervenção com que encerrou estes dias de retiro, o Papa agradeceu a D. Vanhoye pela sua “competência teológica e profundidade espiritual”, destacando a importância da temática desenvolvida. O “sacerdócio de Jesus”, disse, é marcado por uma “extrema humildade” e pela “solidariedade connosco”, dimensões que é necessário descobrir. Bento XVI disse que nestes dias de meditação teve presente “a imagem de Jesus de joelhos, diante de São Pedro, para lavar os seus pés”. O Papa lembrou que os próprios discípulos de Jesus tiveram dificuldade em “perceber a surpreendente novidade do sacerdócio de Jesus, que é rebaixamento, solidariedade connosco, que nos abre o acesso ao verdadeiro santuário, o corpo ressuscitado de Jesus”. “Desejo a todos vós, caros irmãos, uma boa Quaresma, fecunda espiritualmente, para que possamos chegar realmente na Páscoa a uma cada vez mais profunda participação ao sacerdócio do nosso Senhor”, concluiu.

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