Crise económica deve levar a uma nova síntese entre bem comum e mercado, entre capital e trabalho, diz Bento XVI Bento XVI apelou este Sábado a uma cultura mundial de solidariedade, para fazer face à actual crise internacional, salientando que este momento deve levar a uma nova síntese entre bem comum e mercado, entre capital e trabalho. O desejo do Papa é que “da actual crise mundial, brote a vontade comum de dar vida a uma nova cultura da solidariedade e da participação responsáveis, condições indispensáveis para construir juntos o futuro do nosso planeta”. O Papa falava ao receber em audiência, no Vaticano, os dirigentes da confederação italiana sindical dos trabalhadores, que há 60 anos dava os primeiros passos tomando parte activa na fundação do sindicato livre internacional. Segundo Bento XVI, “as dificuldades que abalam o mundo do trabalho levam a uma efectiva concertação entre os múltiplos e diferentes componentes da sociedade”. “Para superar a crise económica e social que estamos a viver, sabemos que é necessário um esforço livre e responsável da parte de todos, ou seja, é necessário superar os interesses particulares e de sector, de maneira a enfrentar juntos e unidos as dificuldades que atingem cada âmbito da sociedade, de maneira especial o mundo do trabalho”, assinalou. O Papa disse ainda que a Igreja “aprecia o papel fundamental dos sindicatos”. (Com Rádio Vaticano)