Papa agradece esforços pela segurança no Vaticano

Responsável comenta episódio da Missa do Galo e assegura que todos os procedimentos habituais foram seguidos

Bento XVI recebeu esta Sexta-feira em audiência os responsáveis e os agentes do Inspectorado de Segurança Pública do Vaticano, apresentando este serviço como “particularmente importante para a missão do Pontífice romano”.

O Papa destacou o “clima de tranquila serenidade” que permite aos visitantes do Vaticano viver “uma autêntica experiência religiosa” junto do túmulo do apóstolo Pedro, das relíquias de tantos Santos e dos túmulos de vários Papas.

“Obrigado por este serviço precioso que prestais ao Papa e à Igreja! Que o Senhor vos recompense pelos sacrifícios, muitas vezes escondidos, em favor de tantos crentes e visitantes, na tutela da missão do Papa”, disse Bento XVI aos presentes.

Já ontem, o Papa recebera o corpo de polícia que trabalha no Vaticano, a Companhia “Roma San Pietro”, agradecendo o serviço que estes profissionais desempenham em favor da “segurança e serenidade” dos peregrinos e visitantes.

Bento XVI destacou o “trabalho humilde” mas indispensável desenvolvido pelos “carabinieri”, o qual permite que a peregrinação de milhões de pessoas a Roma “seja para cada visitante uma ocasião única para experimentar a alegria da fé e os valores da fraternidade, do acolhimento e do respeito recíproco”.

Entretanto, em declarações ao jornal do Vaticano, o encarregado pela ligações entre os organismos da política italiana que trabalham no pequeno Estado e as autoridades da Santa Sé comenta o incidente da Missa do Galo, na Basílica de São Pedro, quando a suíça Susanna Maiolo derrubou o Papa.

Salvatore Festa assegura que nessa noite “tudo funcionou perfeitamente, segundo os parâmetros habituais”, mas que “os factores que entram em jogo são muitos e tantas vezes completamente fortuitos e imprevisíveis”.

Este responsável diz que “a primeira coisa que ensinamos aos nossos homens é como garantir a segurança do Papa sem o impedir de cumprir a sua missão, no meio das pessoas”, acrescenta.

Festa adianta que “ninguém, nos últimos anos, tentou entrar armado nos sectores sujeitos a controlo” de segurança.

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