A II Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para África apresentou esta Quarta-feira o documento, «Relatio post disceptationem», que resume as intervenções dos padres sinodais (150) e os principais temas abordados nas congregações diárias.
O tema «paz» foi o mais abordado nas intervenções, 402 no total, logo seguido de «Cristo». O termo «justiça» contou com 345 menções, facto compreensível uma vez que o encontro versa sobre «A Igreja em África ao serviço da reconciliação, da justiça e da paz».
O tema «Guerra» foi mencionado 158 vezes, recebeu mais citações que o «amor», nomeado 122 vezes. O termo «violência» perdeu para a «esperança» por 57 contra 40 citações.
A importância do «diálogo» foi sublinhada 85 vezes, assim como da «educação», 76 vezes, que nem sempre estava acompanhada do tema «escola», mencionado 30 vezes, mas quase sempre de «crianças», mencionadas 60 vezes, 4 das quais em forma de «crianças-soldado».
A palavra «Papa» foi um termo utilizado 65 vezes. A referência explícita a «Bento XVI» aconteceu em 39 ocasiões.
O tema das «mulheres» foi considerado em 20 momentos, enquanto o da «economia» apareceu 14 vezes. O Islão foi mencionado 33 vezes.
Entre os temas que preocupam a realidade africana, destacaram-se a «Sida», num total de 27 vezes, o «exorcismo» que foi mencionado 12 vezes, o «zelo sacerdotal», destacado 7 vezes. A «prostituição», as «religiões tradicionais» tiveram igual menção – 6 vezes cada uma. Já o termo «prisão» foi mencionado 3 vezes.