D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, acompanhou corpo do prelado até à Igreja de Nossa Senhora de Fátima
D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, qualifica D. Tomaz Silva Nunes de “bom irmão, afável, simples, muito trabalhador, com grande amor à Igreja e uma paixão apostólica sem limites”.
“Ainda estamos a tomar consciência da fatídica morte deste amigo”, afirmou o prelado à Agência ECCLESIA, salientando que D. Tomaz Nunes “era uma pessoa muito próxima, muito amiga e muito afável – um grande bispo”.
“Foi ele que me introduziu nas lides episcopais quando cheguei ao Patriarcado de Lisboa”, recorda D. Joaquim Mendes, que foi o primeiro a deparar-se esta manhã com a morte de D. Tomaz, na Casa Patriarcal.
Reportando-se ao papel que desempenhou na Comissão Episcopal da Educação Cristã, de que era presidente desde 2005, D. Joaquim Mendes destacou a aptidão para o diálogo e a “competência” na coordenação desse sector, “que é muito difícil”.
Como secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, cargo que ocupou entre 1999 e 2005, “teve um papel admirável”, notabilizando-se por ser um “homem metódico, organizado e com uma boa capacidade de comunicação e de síntese”, assinalou D. Joaquim Mendes.
O corpo de Tomaz Nunes foi transportado para a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, onde se encontram cerca de três dezenas de pessoas, incluindo D. Joaquim Mendes.
Às 22 horas, o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, dirige o Ofício de Defuntos.
A missa exequial, marcada para esta Quinta-feira, 2 de Setembro, às 11 horas, vai também ser presidida pelo Cardeal Patriarca.
O cortejo fúnebre sairá da Igreja de Nossa Senhora de Fátima – onde D. Tomaz Nunes foi baptizado e ordenado Bispo – e seguirá para o jazigo do Patriarcado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.