Portimão, Faro, 31 jan 2014 (Ecclesia) – O diretor do Instituto Superior de Teologia de Évora (ISTE) considera que existe “uma forma de viver o cristianismo que está a passar” e outra que “está a renascer”.
O responsável pela organização das jornadas de atualização do clero da Província Eclesiástica de Évora, disse à Agência ECCLESIA que surgem “novos desafios” e a Igreja “não se pode conformar” com aquilo que tem feito até aos dias de hoje.
Com o tema ‘Evangelizar num mundo em mudança’, as jornadas que decorreram até esta quinta-feira, na diocese algarvia, alertaram as várias dezenas de padres presentes para estarem atentos “às novas formas de linguagem, expressões e métodos”, salientou o padre José Morais Palos.
“Uma nova forma de ouvir os outros” e cultivar a capacidade de escutar” foi também um dos apelos lançados aos padres das dioceses de Évora, Beja e Algarve.
O clero presente deve ter a consciência que “existe uma forma de fazer que já passou”, referiu o diretor do ISTE.
O “importante”, no entanto, é saber para “onde se pretende caminhar”, mas “quer acompanhar a Igreja nesta mutação”, acrescenta.
Numa sociedade onde existem “itinerários pessoais” e uma “pluralidade grande”, a Igreja deve prestar uma atenção permanente a estas situações, afirmou do padre José Morais Palos.
O sacerdote, membro do presbitério de Évora, realça que a igreja diocesana está desperta para novas realidades e a expressão “periferia” (termo utilizado com alguma frequência pelo Papa Francisco) já entrou no léxico do clero e dos cristãos.
“Há um estilo novo que está a marcar” e nota-se também “uma nova linguagem”, frisou o diretor do ISTE.
Esta parceria entre as três dioceses, que se realizou pelo sétimo ano consecutivo, foi organizada pelo Instituto Superior de Teologia de Évora desde segunda-feira, abordando várias temáticas relacionadas com as novas formas de anunciar o Evangelho.
LFS