Padres de Bragança reflectem sobre o sacerdócio no século XXI

«Ser padre não é um emprego, mas uma missão» – disse D. António Montes

Em pleno Ano Sacerdotal, os padres de Bragança-Miranda reuniram-se em Assembleia-Geral para reflectir sobre o «Sacerdócio no Século XXI». Em declarações à ECCLESIA D. António Montes frisou que este encontro pretendeu ajudar os padres a “melhorar a acção sacerdotal no campo da Liturgia, na comunhão hierárquica e no serviço pastoral”. “Ser padre não é um emprego, mas uma missão” – disse o bispo de Bragança-Miranda.

Com uma centena de padres – “no activo estão cerca de 70” -, D. António Montes apontou os grandes desafios: “às vezes há a tendência para os padres se dedicarem muito à dimensão social, mas não pode estar centrada apenas nesta área”. Em primeiro ligar, ao padre compete ser “testemunha de Cristo” e “alguém que respira Deus na sua vida”.

A orientação dos trabalhos esteve a cargo do Pe. Alfredo Soares. “É uma maneira de congregar o clero e estimular o seu trabalho pastoral” – disse.

Com uma grande extensão territorial, esta diocese transmontana tem muitas paróquias e “é habitual um padre ter sete, oito ou nove paróquias”. Para atender o número elevado de aldeias, “o padre desgasta-se, visto que as distâncias são longas” – lamentou D. António Montes.

Quando a palavra crise e desemprego estão na ordem do dia, o bispo de Bragança-Miranda sublinha que “nós não temos muito desemprego, tal como o litoral, porque temos pouco emprego”. Sem os grandes centros industriais, “é impossível fixar a população”. E adianta: “há muita migração para o litoral e para o estrangeiro”.

 

 

 

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