O plano do sequestro no Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz tinha por alvo um guarda prisional. Mas, no Domingo, nenhum guarda estava na capela. Por isso, raptaram o capelão, Pe. Júlio Lemos. A acompanhar todo o processo esteve o Bispo da Diocese de Beja, D. António Vitalino. Mal foi informado oficialmente do sucedido, pediu a dois padres de paróquias próximas a Pinheiro da Cruz para acompanharem o caso. Foram esses padres que esperaram, na madrugada de hoje, o Pe. Júlio Lemos. “Estive em contacto com o Director da Prisão e com o Director-geral dos Serviços Prisionais” – referiu D. António Vitalino à Agência ECCLESIA. O Pe. Júlio Lemos, como faz em cada manhã de Domingo, celebrou a Eucaristia no interior do estabelecimento prisional. Terminada a missa, os dois sequestradores terão prosseguido um plano de sequestro que estaria preparado para um guarda prisional. Porque não estava, a vítima foi o Padre Júlio. Os restantes reclusos presentes quiseram libertar o Capelão, tendo sido o próprio padre e a evitar conflitos entre os reclusos. Pelo que é possível conhecer do sequestro, o Padre Júlio Lemos terá passado perigo de vida, pelo tipo de armadilha de que foi alvo. Agora, e após algumas horas de descanso, está bem, na companhia de familiares e de um sacerdote amigo.