Um padre da Igreja Católica foi libertado na China após 11 meses de prisão, anunciou a agência AsiaNews, do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME). O Pe. Jiang Sunian saiu da prisão no passado dia 24 de Agosto, depois de ter sido hospitalizado por duas vezes durante a detenção. O sacerdote não faz parte da Associação Patriótica Católica (APC), controlada por Pequim, permanecendo na “clandestinidade” por ser fiel ao Papa e ao Vaticano. “O Pe. Jiang tinha sido preso a 25 de Setembro de 2006, juntamente com o Pe. Shao Zhoumin”, ambos da diocese de Wenzhou, na província oriental de Zhejiang, refere a AsiaNews. Os motivos da detenção de ambos continuam por revelar. Ambos tinham sido presos por duas ocasiões, desde 1999. Embora o Partido Comunista Chinês se declare oficialmente ateu, a Constituição chinesa permite a existência de cinco Igrejas oficiais (Associações Patrióticas), entre elas a Católica, que tem 5,2 milhões de fiéis. Segundo fontes do Vaticano, a Igreja Católica “clandestina”, ligada ao Papa e fora do controlo de Pequim, conta mais de 8 milhões de fiéis. A APC foi criada em 1957, para evitar “interferências estrangeiras”, em especial do Vaticano, e para assegurar que os católicos viviam em conformidade com as políticas do Estado.