Um padre católico foi apunhalado este Domingo na Turquia, encontrando-se neste momento fora de perigo. Numa breve declaração à agência católica italiana SIR, o Pe. Adriano Franchini, de 65 anos, disse que está “bem, sem problemas” e que espera sair do hospital já amanhã, Terça-feira. O sacerdote Capuchinho, há 27 anos na Turquia, pede que não se “exagere” o acontecimento, mas a verdade é que o seu caso é apenas o último de uma série de actos violentos contra a minoria cristã no país. Em Fevereiro de 2006, o Pe. Andrea Santoro foi assassinado dentro da igreja paroquial de Trabzon. Em Março de 2006, um missionário foi ameaçado de morte com uma faca; em Julho desse ano, um sacerdote foi apunhalado à saída da sua igreja. Mais trágico A 18 de Abril de 2007 três cristãos protestantes foram torturados e degolados na editora Zirve, que publica Bíblias e livros de cariz religioso. Em todos estes casos, as autoridades turcas vieram a público afirmar que os autores dos crimes, sempre jovens, eram “desequilibrados” ou “débeis mentais”. A agência AsiaNews fala numa “campanha de ódio” e acusa o governo e a comunicação social na Turquia de desvalorizar a gravidade dos acontecimentos, apresentando-os como “casos isolados”.