Humberto Brito, presidente do município, enaltece trabalho e obra social de «D. Sílvia»
Paços de Ferreira, Porto, 02 abr 2016 (Ecclesia) – O presidente do município de Paços de Ferreira considera que a autarquia, antes de ser “capital do móvel”, teve como “grande embaixadora” a venerável Sílvia Cardoso, um exemplo para quem “tem responsabilidades públicas e políticas”.
“O combate à exclusão social, as desigualdades sociais, o apoio aos mais frágeis que estão em situação de pobreza é o grande testemunho que a D. Sílvia presta a este concelho e a este país”, revela Humberto Brito à Agência ECCLESIA.
Em entrevista, o responsável político considera que é “admirável” na Venerável Sílvia Cardoso, “pessoa carismática com um perfil para a área social”, o que “ainda hoje” deve ter presente no seu quotidiano quem tem “responsabilidades públicas e politicas”.
O presidente do município de Paços de Ferreira destaca que se deve “enaltecer” o dom e as capacidades pessoais que a Sílvia Cardoso Ferreira da Silva, mais conhecida por ‘Dona Sílvia’ (1882-1950), colocou “ao serviço dos outros”.
“Não sabemos a importância dos testemunhos de pessoas como a D. Sílvia que foram capazes de lutar contra um conjunto de dificuldades que muitos dos nossos concidadãos vivem, permitindo-lhes aceder a outro nível de vida que certamente que se não existissem instituições socais desta natureza seria muito difícil”, desenvolve.
Neste contexto, para Humberto Brito a obra realizada é um “legado histórico” mas mais do que legado Sílvia Cardoso é, ainda hoje, “uma presença viva no concelho”.
“Através da obra social Sílvia Cardoso e aquelas que pelo país ainda põem o nome de D. Sílvia no primeiro lugar das referências de dedicação aos outros, sobretudo aqueles que mais precisam”, observa.
Este domingo, a cidade de Paços de Ferreira celebra, vive e assiste às cerimónias de trasladação dos restos mortais da Serva de Deus Sílvia Cardoso do cemitério, onde está numa capela tumular familiar, para a igreja paroquial onde a urna vai ser colocada para veneração dos fiéis.
Segundo Humberto Brito vai ser um dia “muito importante” para a vida do concelho porque via permitir que a comunidade “testemunhe in loco a importância” dessa “figura carismática” do município do Distrito e Diocese do Porto.
“Será certamente um dia de festa que partilharemos com a Igreja, com os crentes mas também estou convicto que estarão muitos não crentes e pessoas que admiram a sua obra e trabalho não só em Paços de Ferreira mas no país”, acrescenta.
O presidente da autarquia constata que hoje Paços de Ferreira é conhecida como a “capital do móvel” mas antes disso foi D. Sílvia a “grande embaixadora” “pela sua obra social” que levou o nome do concelho a vários pontos do país.
“É conhecido o trabalho que desenvolveu em Chaves, em Lisboa, em Évora, em Viana do Castelo, em Coimbra e, por isso, iniciou esse percurso de comunicação da sua presença”, exemplifica o autarca, observando que a obra de ‘D. Sílvia’ “ainda hoje é conhecida” e está a ser desenvolvida por várias instituições sociais.
IM/CB