O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, tem desde este Domingo um novo grafismo, que apresenta algumas inovações de monta, com destaque para a introdução de cores na primeira e última páginas bem como a utilização de caracteres diferentes, maiores e mais espaçosos, para proporcionar uma leitura mais fluída. “Por mérito sobre tudo da criatividade e o esforço dos nossos desenhistas gráficos e dos redactores chefes –que nestas semanas trabalharam muito bem, como sempre, mas com um empenho mais decidido– o jornal será mais fácil de ler”, assegura o director do jornal, Giovanni Maria Vian. Este responsável explica que, na parte editorial, a renovação será em relação a assuntos internacionais, que ganharão mais destaque, para, explica o director, “estar à altura das novas perspectivas de uma informação hoje mais global”. “A primeira página –prossegue– está obviamente reservada aos textos e notícias mais importantes, com indicadores para ir ao interior do jornal, enquanto que a última – uma verdadeira segunda capa, também será realçada pelo uso da cor e por norma estará reservada às actividades pontifícias e às informações sobre a Santa Sé”. Os objectivos dessa reformulação é fazer com que L’Osservatore Romano se difunda cada vez mais e, com ele, assinala o director, “as pregações humildes, confiantes e firmes de Bento XVI”. “Estamos a estudar também formas novas de difusão que envolverão outros jornalistas, enquanto que a renovação levará em conta progressivamente as edições periódicas do nosso jornal e no seu sítio na rede. É um esforço apaixonado e humilde que se renova a cada dia”, indica Vian. Estas medidas marcam a continuação da linha de renovação que o novo director Giovanni Maria Vian impulsionou com “o jornal do Papa”. No novo formato da edição quotidiana em italiano, a segunda e a terceira páginas oferecem as notícias internacionais “numa óptica larga (na qual está incluída a Itália)”; a quarta e a quinta são dedicadas à cultura; a sexta e a sétima à informação religiosa.