Os passos para o Santuário da beata Madre Rita

No dia do primeiro aniversário da beatificação de Madre Rita Amada de Jesus, D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, foi visitar a terra natal desta beata. “Como existem algumas pessoas dinamizadoras ou promotoras do Santuário desta beata, irei ver a situação” – disse à Agência ECCLESIA o bispo de Viseu. Embora oiça falar deste templo e “saiba desta intenção da paróquia (Ribafeita), nunca fui contactado” – acentuou D. Ilídio Leandro. Os restos mortais de Madre Rita foram transladados de Ribafeita para Viseu. Como o instituto entregou à diocese a igreja iniciada porque “não teve condições para a continuar”. “Dá a impressão que a terra quer avançar um bocadinho antes de Viseu para ter lá o centro de culto” – frisou D. Ilídio Leandro Rita Amada de Jesus foi uma fiel cristã da Igreja de Viseu. Nascida a 5 de Março de 1848, na paróquia de Ribafeita, veio a falecer, na noite de 6 para 7 de Janeiro de 1913. Da sua figura destacam-se alguns traços que a distinguiram, nomeadamente quanto ao seu carisma. A sua existência esteve toda centrada em Jesus Cristo, já desde os sete anos, mostrava completa devoção por Jesus na Eucaristia, frequentando a Missa e correndo para o Sacrário da Igreja Paroquial, onde fazia a oração reparadora e passava horas em contemplação. Hoje, no Jornal «Notícias de Viseu»o assunto foi abordado. “O director do Jornal, Fernando Abreu, é um dos promotores da obra – não sei se é de lá ou não – e fez-me perguntas para o jornal” – afirmou o bispo de Viseu. Na última edição do semanário surgia a notícia que “santuário Beata Madre Rita surgirá na Freguesia de Ribafeita”. E completa: “Santuário espaçoso que se estenderá desde a casa onde os pais viveram, até à lindíssima Igreja Matriz da freguesia, para oração e devoção à Madre Rita Amada de Jesus. Atrás destes valores espirituais estão, igualmente, outros sociais e comerciais envolvidos que trarão, logicamente, progresso, riqueza, turismo e bem-estar para o concelho, diocese, país e, inegavelmente, para a freguesia. Certo disso, alheio e longe de qualquer interesse pessoal ou outra contrapartida, movido apenas, e tão somente, pelo bairrismo e admiração à obra, um grupo bastante alargado de pessoas abraçaram a ideia de criar um local público de oração depois de se ter conhecimento da vontade expressa de Roma na Beatificação”. Nesta fase inicial, o grupo movimenta-se no “sentido de legalizar o Santuário como instituição sem fins lucrativos, no qual figuram Custódio Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de Ribafeita, Rev°. Amadeu Ferreira, Pároco da freguesia; jornalista Fernando de Abreu, director do Notícias de Viseu, e Ramiro Boloto, conceituado industrial. A ideia de construir o Santuário em Ribafeita foi transmitida em primeiro lugar à Igreja, na pessoa do Rev°. Amadeu Ferreira, Pároco na freguesia, que, de imediato, a acolheu de braços abertos, oferecendo ajuda para que tal evento se concretizasse” – realça o semanário Notícias de Viseu. Notícias relacionadas • Madre Rita antecipou a Mensagem de Fátima • Festa da Beata Rita a 24 de Setembro • Madre Rita inscrita no «livro dos beatos» • Uma beata que sofreu oposições políticas

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