Ana Rute Santos entrou pela primeira vez num estabelecimento prisional, em Leiria, no dia do seu 13º aniversário e, 30 anos depois, continua a visitar jovens que “precisam ser chamados pelo nome”.
Cresceu a ver a mãe a entrar semanalmente nas prisões, a visitar quem se tornou seu sobrinho e, depois da sua morte, o amor ali entregue e afirmado a quem foi esquecido pela sociedade, continuar a levar Rute a ultrapassar os muros e a encontrar “pessoas normais” que a recebem “de braços abertos”.
Num local que não regenera as pessoas, Ana Rute Santos encontra histórias de plena humanidade, lições de vida e confirma a sua vocação de servir e ajudar a quebrar ciclos de pobreza.