Os «mártires» por Cristo da época contemporânea

Lembrou João Paulo II, antes de rezar a oração Mariana do Angelus Um apelo à “plena solidariedade de toda a comunidade eclesial” para os fiéis que “seguem e são submetidos a duras provas pela adesão a Cristo e à Igreja” lançou este domingo, 29 de Agosto, João Paulo II desde a residência pontifícia de Castel Gandolfo. Na sua intervenção antes de rezar o Angelus junto de milhares de fiéis reunidos no pátio do Palácio Apostólico, o Papa recordou o martírio de São João Baptista, do qual a tradição cristã faz memória em 29 de Agosto. São João Baptista “deu a Deus o supremo testemunho do sangue imolando sua existência pela verdade e a justiça” ao enfrentar a decapitação “por ordem de Herodes, a quem havia ousado dizer que não lhe era lícito ter à mulher de seu irmão” – recordou João Paulo II. Ainda que sejam poucos os chamados a este sacrifício, todos os cristãos “devem estar dispostos a dar cada dia, inclusive à custa de sofrimentos e de grandes sacrifícios um testemunho de coerência” – sublinhou. Como “heróico” foi o exemplo de João Baptista, cujo testemunho “faz pensar nos mártires da fé que ao longo dos séculos seguiram valentemente seus passos” – disse. Tal é o caso dos “numerosos cristãos que no século passado foram vítimas do ódio religioso em distintas nações de Europa”, reconheceu o Papa na solarenga manhã deste domingo. “Também hoje – alertou – em algumas partes do mundo, os crentes seguem sendo submetidos a duras provas por sua adesão a Cristo e a sua Igreja”.

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