Foi há um ano que a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 aconteceu e há sementes que germinam no silêncio e na sombra que importa deixar crescer. A certeza é de Maria Beatriz Viana, uma jovem de 26 anos que se envolveu na preparação deste encontro de «paz e fraternidade» entre «amigos que apenas não se conheciam».
Mas, acredita esta jovem comunicadora, que dança para se reconhecer e conhecer Deus na relação consigo, que a escuta, a linguagem, o acompanhamento, a formação têm de ser caminhos de encontro com os jovens para que as propostas da Igreja «não sejam entendidas como um hobby» e não se caminhe de «evento em evento».
O desejo de formação que os jovens apresentam é manifestação de procura, disponibilidade e vontade, mas «reconhecerem-se», «serem chamados pelo nome» e poderem discutir as suas vidas e preocupações são lugares essenciais para que estes caminhos se transformem em vida.