Os católicos e as eleições nos EUA

Arcebispo de Washington alerta: participar no processo político e eleitoral é um dever moral “Liberdade de consciência mas só depois de se ter informado a fundo sobre os ensinamentos da Igreja” é uma fórmula que deve orientar a decisão política de um católico, explica o cardeal Theodore McCarrick, arcebispo de Washington (EUA) e presidente da comissão da Conferência Episcopal dos Estados Unidos encarregada das relações entre católicos e a vida pública. O eleitorado americano – aproximadamente uma quarta parte é católica – irá às urnas em Novembro para eleger um novo presidente. Sem tomar partido por nenhum candidato, os prelados católicos do país oferecem orientações que ajudam os fiéis a assumirem o seu “dever moral” com responsabilidade, como explica o purpurado numa entrevista concedida ao jornal italiano «Avvenire». Perante a pergunta: “Como se deve comportar um católico frente a dois candidatos forçosamente «imperfeitos»?”, o cardeal Theodore McCarrick refere que “encontrar o candidato ideal não só é difícil, é impossível. Aos fiéis dizemos, contudo, com clareza, que é sempre importante seguir e apoiar os princípios que definem a moral católica e tê-los vivos nas consciências dos candidatos como dos próprios eleitores. Queremos fazer entender que como pastores estamos profundamente implicados e interessados na vida pública do país”. Com as eleições à porta, o prelado adianta que “não queremos entrar directamente nas decisões políticas. O que fazemos é indicar a doutrina social católica e os documentos sobre a relação entre vida pública e catolicismo publicados pela Santa Sé e apresentar aos fiéis os critérios que devem guiar as opções políticas de um católico. A ideia fundamental é que ser um cidadão responsável é uma virtude e participar do processo político e eleitoral é um dever moral.

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