Organizações de desenvolvimento católicas lamentam resultados da Conferência de Copenhaga

A Cáritas Internacional e a CIDSE (plataforma internacional de agências de desenvolvimento católicas) consideram que o acordo da Conferência de Copenhaga é “inconsistente e moralmente reprovável em relação às mudanças climáticas que afectam milhões de pessoas, sobretudo as mais pobres do mundo”.

“É inaceitável que mais de cem líderes mundiais não tenham assumido compromissos adequados”, disse o secretário-geral da CIDSE, Nilles Bernd.

“Os dirigentes mundiais – sublinhou Nilles – não conseguiram propor uma solução concreta e eficaz, desperdiçando esta oportunidade histórica. Infelizmente não ouviram as recomendações dos cientistas.”

A secretária-geral da Cáritas Internacional, Lesley Anne Knight, evidenciou o atraso dos Governos face ao compromisso em favor de um acordo que evite as alterações climáticas, manifestado pelas pessoas de várias partes do globo que foram à capital dinamarquesa.

Para Anne Knight, “os líderes devem estabelecer o mais rápido possível (…) um acordo global e vinculador”.

A Cáritas Internacional e a CIDSE – as maiores redes católicas de ajuda humanitária – estão convictas de que o mundo deve pretender “um acordo equitativo, ambicioso e juridicamente vinculador”, que empenhe os países desenvolvidos a reduzirem, até 2020, 40% dos gases que provocam o efeito estufa.

As duas organizações esperam também que até 2020 as nações ricas se comprometam a doar 195 bilhões de dólares aos países subdesenvolvidos, que precisam de se proteger dos piores efeitos das mudanças climáticas.

Com Rádio Vaticano

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