Ordinariato Castrense: Novo bispo aponta prioridade da «proteção dos mais frágeis e dos que estão em perigo»

D. Sérgio Dinis manifesta «grande apreço» pelo serviço das Forças Armadas e de Segurança

Vila Real, 22 nov 2024 (Ecclesia) – O novo bispo do Ordinariato Castrense, nomeado hoje pelo Papa Francisco, manifestou “grande apreço” pelo serviço das Forças Armadas e de Segurança, apontando como prioridade a “proteção dos mais frágeis e dos que estão em perigo”.

“Estarei convosco, quer dentro das fronteiras, quer nas missões internacionais. Juntos estaremos sempre na defesa da dignidade de cada pessoa humana e buscaremos sempre a proteção dos mais frágeis e dos que estão em perigo”, refere D. Sérgio Dinis, na sua primeira saudação, enviada à Agência ECCLESIA.

“A todas as mulheres e todos os homens que defendem a independência nacional, a integridade territorial e garantem a ordem e as seguranças públicas, assim como às suas famílias, dirijo uma saudação fraterna e respeitosa, exprimo o grande apreço pelo vosso precioso serviço e quero dizer-vos que estarei sempre ao vosso lado, num profundo amor a Cristo, à Igreja e à nossa amada pátria”, acrescenta.

O Papa nomeou hoje D. Sérgio Dinis, membro do clero de Vila Real, como bispo das Forças Armadas e de Segurança, informou a Nunciatura Apostólica,.

O novo bispo sucede no cargo a D. Rui Valério, responsável do Ordinariato Castrense desde 2018 e administrador apostólico desde 2023, quando foi nomeado patriarca de Lisboa.

A mensagem de D. Sérgio Dinis deixa uma nota de agradecimento ao Papa, assumindo o desejo de seguir com Francisco como “semeador da paz, da esperança e da alegria do Evangelho, em comunhão com todo o colégio episcopal”.

Dirigindo-se à Diocese das Forças Armadas (o Exército, a Marinha e a Força Aérea) e de Segurança (a Polícia de Segurança Pública e a Guarda Nacional Republicana), o responsável assume a intenção de construir “laços de amizade”.

“Colocaremos em comum as nossas riquezas humanas e espirituais e combateremos a insegurança, os medos e a solidão de tantos nossos concidadãos. Quero convosco ajudar a edificar um mundo de paz e de esperança”, escreve.

O responsável católico dirige-se a D. Rui Valério, elogiando o seu “exemplo de dedicação e zelo pastoral”, saudando ainda os capelães militares.

A mensagem deixa um agradecimento ao bispo de Vila Real, D. António Augusto Azevedo, e à diocese, particularmente aos atuais paroquianos.

“O padre que sou, em muito, o devo a vós. Àqueles que porventura desgostei ou com quem fui injusto, peço perdão. Rezai por mim. Contai com a minha pobre oração. A todos levo no coração”, conclui D. Sérgio Dinis.O Ordinariato Castrense de Portugal é assim designado a partir de 1986, com a Constituição Apostólica ‘Spirituali Militum Curae’’; 1966 e 2000, tratava-se de um setor pastoral a cargo do patriarca de Lisboa.

Pertencem ao Ordinariato Castrense e estão sob a sua jurisdição todos os fiéis militares e também aqueles que, por vínculo da lei civil, se encontram ao serviço das Forças Armadas; são também setores integrantes as Forças de Segurança, ou seja, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública.

OC

Igreja/Portugal: D. Sérgio Dinis é o novo bispo das Forças Armadas e de Segurança

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Agência ECCLESIA

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