Ordens e congregações são um factor de coesão social

Secretário de Estado da Justiça afirma que o «Governo saberá, em diálogo, buscar e encontrar soluções – na lei orçamental – harmónicas e equitativas»

As ordens e congregações religiosas são um “factor de coesão social muito importante entre os cidadãos” – afirmou José Magalhães, Secretário de Estado da Justiça, no encerramento do Congresso Internacional sobre Ordens e Congregações Religiosas em Portugal. E acentua: “fazem um apoio social activo, bem visível, de difusão da cultura e do saber”.

Ao longo de 4 dias, na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), centenas de participantes ouviram reflexões sobre a história e as vivências das congregações e ordens religiosas.

Em relação ao actual momento da sociedade portuguesa, José Magalhães sublinha que “vivemos uma situação económico-social particularmente aguda e difícil”. Aos cidadãos são pedidos “duros sacrifícios”, mas aos governantes “são exigidas – com toda a razão – explicações claras, completas e verdadeiras sobre as medidas necessárias para proteger o nosso país”.

Neste contexto, as comunidades religiosas são chamadas a “assumir particulares responsabilidades na defesa da nossa coesão e na construção da solidariedade social”. Ao fazer referência ao Orçamento de Estado para 2011, o Secretário de Estado da Justiça afirma que o OE “propõe aos portugueses uma partilha de responsabilidades e de sacrifícios para vencer” a actual situação. E finaliza: “O Governo saberá, em diálogo, buscar e encontrar soluções – na lei orçamental – harmónicas e equitativas para todas as religiões”.

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