Francisco disse que a necessária ligação à Santa Sé «não é uma limitação», mas uma proteção
Cidade do Vaticano, 27 jan 2023 (Ecclesia) – O Papa Francisco recebeu hoje em audiência os embaixadores da Ordem Soberana Militar Hospitaleira de São João de Jerusalém de Rodes e de Malta e disse que o trabalho que desenvolvem é um “ato religioso”.
“Quando nos aproximamos dos últimos, dos doentes e aflitos, recordamos que este é um sinal da compaixão e ternura de Jesus. Por isso, o vosso trabalho não é apenas humanitário, como algo digno de louvor de outras instituições, mas é um ato religioso, que dá glória a Deus no serviço aos mais frágeis”, afirmou.
Francisco recordou o costume dos colaboradores da Ordem de Malta de tratar as pessoas que assistem por “senhores doentes” e disse que a “defesa da fé e o respeito pelos pobres” não se devem separar.
Durante a audiência, Francisco referiu-se ao trabalho desenvolvido pela Ordem de Malta em 113 países e em 37 missões e à “relevância da Ordem no âmbito internacional, como instrumento da ação apostólica, com a sua subordinação, enquanto Ordem religiosa, à Santa Sé, e a sua obediência ao Papa, como supremo Superior de todos os Institutos Religiosos”.
“A ligação da Ordem ao Papa não é uma limitação da sua liberdade, mas uma proteção, que exprime a solicitude de Pedro na procura do maior bem, como já aconteceu mais de uma vez, mesmo com intervenções diretas em momentos de dificuldade”, afirmou.
O Papa sublinhou também a importância de uma “relação profícua de colaboração “entre o representante diplomático da Ordem e o legado pontifício do lugar, “pelo bem da Igreja e da sociedade”.
PR