Monsenhor Fernando Ocáriz convidou a rezar especialmente pelo sínodo dedicado aos jovens
Lisboa, 26 dez 2017 (Ecclesia) – O prelado do Opus Dei disse que ver Jesus “recém-nascido, em Belém”, conhece-se o modo de ser de Deus, por isso, as pessoas esperam que um cristão “seja a presença de Cristo” através do “serviço” e da “paz”.
“Neste mundo atravessado por tantos conflitos, tantas divisões nas próprias famílias, que o primeiro serviço seja dar paz, ser pessoas que dão paz, que é uma das bem-aventuranças”, afirmou monsenhor Fernando Ocáriz na mensagem de Natal enviada hoje à Agência ECCLESIA.
O responsável mundial do Opus Dei explica a fé no Natal também é “fé no amor de Deus por cada um” e as pessoas esperam que todos os cristãos sejam, “nada menos, que a presença de Cristo entre os outros”.
“Servir dando paz, com compreensão”, realça, destacando a importância de rezar “pela paz” num mundo que “tão necessitado”.
No contexto da oração, monsenhor Fernando Ocáriz pede que se reze pelo que o Papa Francisco pensou ao convocar um “sínodo especial” dedicado aos jovens, à fé e ao discernimento vocacional, que se vai realizar entre outubro de 2018.
“Conhecemos as suas linhas gerais a difusão da consciência da vocação cristã e especialmente de vocações para uma entrega a Deus nos vários modos em que é possível neste mundo”, desenvolveu.
O prelado do Opus Dei assinala que rezar pelas intenções do Papa é uma forma de preparar o Sínodo dos Bispos.
“Vamos rezar para que os jovens quando sentirem o chamamento de Deus, se isso custar, porque estão a dar muito, considerem que se recebe muito mais”, acrescenta.
Na mensagem de Natal e ano novo, monsenhor Fernando Ocáriz pede também oração para que as pessoas tenham, cada vez mais, “consciência de que todos” têm “uma vocação à santidade” e têm que “descobrir o que Deus quer”.
A prelatura começou o trabalho estável em Portugal em 1946 e a nível mundial mais de 92 mil e 600 pessoas pertencem à obra católica.
O Opus Dei foi fundado em 1928 e é uma prelatura pessoal da Igreja Católica – figura pastoral prevista no Concílio Vaticano II – que “sensibiliza” os cristãos para a importância religiosa da “vida corrente do dia-a-dia, na família e no trabalho”, e oferece uma proposta formativa, teológica, espiritual e apostólica, que passa por retiros, aulas de formação, círculos sobre temas de vida cristã, e acompanhamento espiritual pessoal.
CB