Oportunidade para conhecer de perto a realidade dos migrantes

Bispos espanhóis em Mensagem para o Dia Mundial das Migrações “Sois membros da família de Deus”, este é o título da Mensagem dos Bispos da Comissão das Migrações da Conferência Episcopal Espanhola para o Dia Mundial das Migrações 2007, que se celebra amanhã, 14 de Janeiro. Os Bispos recordam que o dia “deve representar um momento mais intenso, uma oportunidade mais favorável para conhecer mais de perto a realidade, para nos deixarmos interpelar à luz da palavra de Deus, um novo ponto de partida e uma nova motivação para o nosso compromisso como cidadãos e como fiéis durante todo o ano”. Os Bispos da Espanha unem-se ao Papa na sua Mensagem “A família emigrante”, “enquanto ressoa ainda o eco das suas mensagens por ocasião do V Encontro Mundial das Famílias em Valença”, e convidam todos os católicos da Espanha e todas as pessoas de boa vontade “a adoptarem um comportamento de cordial acolhimento e de relações fraternas com as famílias migrantes”. Os Bispos recordam, a principal missão da Igreja em relação aos imigrantes e a suas famílias: “Os imigrantes católicos devem sentir-se, desde o primeiro instante, na Igreja do país de acolhimento, nas suas instituições e organizações, como se estivessem em casa, na própria família, com os mesmos direitos e obrigações”. Neste sentido, os Bispos lançam um convite às paróquias “para que acolham as famílias imigradas, facilitem a progressiva integração na vida paroquial e incrementem o conhecimento mútuo e a convivência com as famílias locais”. As escolas católicas e outras instituições eclesiais são convidadas a colaborar activamente para que os imigrantes se sintam realmente família de Deus. Os prelados pedem ainda que este comportamento seja também extensível às famílias cristãs da tradição ortodoxa, protestante ou anglicana, porque “somos irmãos na fé e isso deve transparecer nos nossos comportamentos fraternos”. Em relação aos imigrantes de outras religiões ou sem religião, os Bispos recordam que também eles devem ser “objecto de preocupação por parte da Igreja. A eles devem ser destinados também os serviços da Igreja para o aspecto sócio – caritativo”. Um apelo é dirigido ainda aos responsáveis da administração pública, para que “estabeleçam normas justas e adequadas que defendam e tutelem a dignidade e os direitos dos imigrados e de suas famílias”. Todos os membros da sociedade são convidados a “ver os imigrantes e as suas famílias não como um peso ou um perigo, mas como uma riqueza para a nossa sociedade e a acolhê-los cordialmente, a servi-los como irmãos e a facilitar sua pacífica e enriquecedora integração”. (Com Agência Fides)

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Agência ECCLESIA

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