Lisboa, 04 Jan (Ecclesia) – O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou “fortemente” o atentado à bomba que matou 21 pessoas e feriu várias dezenas na igreja copta de al-Qiddissin, em Alexandria, no Egipto, a 1 de Janeiro.
“O secretário-geral transmite as suas sinceras condolências às famílias das vítimas e ao Governo e povo da República Árabe do Egipto”, refere um comunicado divulgado pelo porta-voz do secretário-geral, na última Segunda-feira.
Ban Ki-moon revela-se “horrorizado” pela violência e expressou o seu apoio aos esforços envidados pelas autoridades egípcias para “trazerem os responsáveis perante a justiça”.
O atentado aumentou a tensão no país, com milhares de cristãos a manifestarem-se na noite de Domingo em Alexandria, segunda cidade do Egipto, no Cairo e ainda no sul do país, exigindo mais segurança às autoridades civis.
De acordo com a AFP, as forças de segurança egípcias reforçaram o estado de alerta junto das igrejas após o atentado que, segundo as autoridades locais, terá sido perpetrado por um bombista suicida agindo em nome de terroristas estrangeiros.
O patriarca copta ortodoxo Shenouda III afirmou que mantém a intenção de celebrar a missa de Natal na data prevista, a 7 de Janeiro, apesar dos riscos.
Os cristãos ortodoxos celebram o Natal, evocação do nascimento de Jesus Cristo, a 7 de Janeiro, dado que seguem o calendário “juliano”, criado em 45 a.C. pelo imperador romano Júlio César para trazer os meses romanos ao seu lugar habitual em relação às estações do ano.
OC/RM