ONU/Portugal: Acolher refugiados enriquece o país, diz António Guterres

Alto-Comissário das Nações Unidas assinou 20.º aniversário do Conselho Português que acompanha estas populações

Lisboa, 27 set 2011 (Ecclesia) O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, disse hoje em Lisboa que os refugiados, quando “integrados na sociedade portuguesa”, podem dar um “contributo importante para o coletivo”.

O responsável falava na conferência “Refugiados em Portugal: a sua história é a nossa história”, realizada no auditório da Fundação Champalimaud e integrada no conjunto de eventos comemorativos do 20º aniversário do Conselho Português para os Refugiados (CPR).

“Cada vez que recebemos gente, enriquecemos”, disse o antigo primeiro-ministro de Portugal, citado pela edição online da revista «Família Cristã».

Segundo o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, “aqueles que partem deixam o país mais fraco e enriquecem o país para onde se dirigem”, uma lição “importante para o mundo de hoje”.

Para Guterres, há uma “enorme disfuncionalidade” dentro da União Europeia, no que respeita aos refugiados, exemplificando: “Se um cidadão da Somália pedir asilo, a probabilidade de ser reconhecido como refugiado varia entre 3 a 90 por cento”.

O CPR foi constituído a 20 de setembro de 1991 por um grupo de personalidades, entre as quais se contava António Guterres, sendo a única organização não governamental nacional a trabalhar, em exclusivo, com os requerentes de asilo e os refugiados.

Entre os “marcos importantes da sua história”, indica a página do Conselho na Internet, estão a “a inauguração do Centro de Acolhimento para Refugiados e do Espaço ‘A Criança’, ambos na Bobadela, em 2006 e 2007”.

OC

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top