Pax Christi Internacional e Conselho Mundial das Igrejas criticam violações dos direitos humanos em cidade sagrada para três religiões
Lisboa, 21 ago 2012 (Ecclesia) – A Pax Christi Internacional e Conselho Mundial das Igrejas, duas organizações cristãs, enviaram uma carta conjunta à ONU em que recomendam a nomeação de um “relator especial” para Jerusalém, denunciando a “violação” dos Direitos Humanos nesta cidade.
O documento, hoje divulgado na internet, fala em “sérias ameaças” para a paz e recorda a “importância de Jerusalém para muçulmanos, judeus e cristãos em todo o mundo”.
“É importante que seja adotado um mecanismo especial de monitorização das violações à lei internacional”, referem as instituições, numa missiva que tem em vista a 21ª sessão do Conselho da ONU para os Direitos Humanos, que vai decorrer entre 10 e 28 de setembro.
A Pax Christi, organização católica, e o Conselho Mundial das Igrejas, que reúne várias confissões cristãs, apelam à adoção de uma resolução que garanta o “pleno respeito pelos Direitos Humanos e a lei humanitária internacional em Jerusalém Oriental”.
O documento contesta a demolição de casas neste local e a construção de colonatos antes de sair em defesa de “uma Jerusalém acessível e justa, onde os habitantes de todas as fés possa viver, trabalhar e rezar lado a lado, em paz”.
Os signatários recordam o estatuto especial desta cidade, por causa da sua importância “pluralista e religiosa”, e saúdam a atenção dada pelas Nações Unidas às “numerosas e desastrosas violações dos Direitos Humanos em Jerusalém”.
OC