Onde devemos, neste Natal, procurar Jesus Cristo?

Mensagem da LOC/MTC de Braga Uma meditação acerca do significado do Natal ocupou parte da reunião da Equipa da LOC/MTC, que teve lugar a 15 de Dezembro em Braga, no Centro Cultural e Pastoral da Arquidiocese. Dela destacamos os seguintes aspectos: Dois pormenores sobressaem no reconhecimento do Messias: a fragilidade humana e a pobreza. Os pastores vão encontrar não um príncipe ou um guerreiro bem armado, mas um recém-nascido. O local do nascimento não é um palácio, ou mesmo uma hospedaria, mas um curral; e em vez dum berço confortável, uns simples panos envolvem a criança; e como suporte deste acontecimento está uma família pobre e simples: a família de Nazaré. Sabemos de cor a lista das fragilidades que atormentam as famílias de hoje; elas estão à vista de todos: desemprego; trabalho precário e progressivamente desregulamentado, em obediência à ilusão de flexissegurança; dívidas; reformas baixas; solidão dos idosos; angústia de milhares de jovens que não conseguem encontrar o seu primeiro emprego; migração forçada, dos que vão e dos que vêm, em condições, por vezes, pouco claras; novos tipos de trabalho infantil; e a infâmia da exploração e tráfico de seres humanos que têm uma expressão mais ou menos visível no chamado “negócio da noite”. A todas estas pessoas, e famílias, anunciamos uma grande esperança: Jesus Cristo está presente nelas e vem trazer, da parte de Deus, a Salvação. E porque esta fé é uma fé viva e que deve dar vida, todos nós, militantes trabalhadores cristãos, temos de ser agentes desta Boa Nova do Senhor, em testemunho e paradigma de um novo estilo, empenhando-nos, organizadamente, nas instituições sociais, culturais, sindicais e eclesiais que têm a missão de promover a dignidade de todos os seres humanos. Porque Jesus disse que encarnava para que todos, e não só alguns, «tivessem vida, e vida em abundância».

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