Parte hoje para Beirute o novo chefe da missão da Oikos no Líbano, que se junta, assim, a várias organizações não governamentais (ONG’S) que estão a apoiar os refugiados deste conflito. A Oikos está a intervir no Líbano desde o dia 17 de Julho através de organizações parceiras que decidiram criar sinergias para responder a uma grave crise com enormes consequências humanitárias e com um impacto ainda por quantificar. João Anselmo, o novo chefe da missão colabora na Oikos desde 1991, e já realizou missões em Angola durante a guerra, em Cuba e Bolívia. Actualmente coordena as representações daquela ONG na América Latina (Cuba, Bolívia, Peru, Equador e países da América Central – Nicarágua, Guatemala, Honduras e El Salvador). Em declarações à RR João Anselmo diz que é fundamental consultar as Nações Unidas e as organizações de ajuda locais, e alerta para a urgência de redefinir as estratégias da Oikos, de acordo como a situação evoluir no terreno. A estrutura e equipas da Accion Contre la Faim, CISP e Oikos, apoiadas por parceiros locais encontram-se já na cidade de Saïda (Sidon), no Sul do Líbano, um dos maiores centros de acolhimento de deslocados. Conta-se que, até ao momento, o número de deslocados em Saïda seja superior a 300.000, distribuídos por casas de familiares e centros de acolhimento. Juntamente com os seus parceiros a Oikos prevê a realização de um programa conjunto e integrado , por um período de 3 meses, “com vista a garantir as condições básicas de vida à população deslocada, prevenir a deterioração do estado de saúde da população, e reduzir o risco nutricional e a incidência de doenças relacionadas com a água, saneamento e higiene da população mais vulnerável”.