Teólogo Tomás Halík vai estar presente
Lisboa, 22 abr 2016 (Ecclesia) – A Embaixada da República Checa organiza uma ‘Leitura cénica das cartas da época barroca do missionário jesuíta checo Karel Prikryl com ‘Seis anos numa masmorra’, pelas 16h00 do dia 30 de abril, na Fortaleza de S. Julião da Barra, em Oeiras.
Numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, a Paulinas Editora informa que a leitura cénica conta com a presença do teólogo Tomás Halík, Prémio Templeton 2014, a 30 de abril, na Fortaleza de S. Julião da Barra, em Oeiras.
De recordar que o professor e escritor checo vai proferir duas conferências e apresentar a sua obra mais recente ‘Quero que tu sejas! – Podemos acreditar no Deus do amor?’.
No dia 02 de maio, Tomás Halík, que nasceu em Praga, em 1948, vai estar presente no Porto, na Livraria Paulinas, para apresentar a obra e de seguida, pelas 21h15, vai proferir a conferência «Porque me abandonaste?» mas em Braga, no Auditório Vita.
Um dia depois, a 03 de maio, o sacerdote católico vai estar na Capela da Universidade de Coimbra, pelas 11h00, e em Lisboa, na Culturgest, pelas 18h30, para falar sobre ‘O regresso de Deus’ e apresentar a sua obra mais recente.
Antes das conferências, a 30 de abril, o escritor assiste à ‘Leitura cénica das cartas da época barroca do missionário jesuíta checo Karel Prikryl’, na Fortaleza de S. Julião da Barra, em Oeiras.
Segundo informa a Paulinas Editora, Karel Prikryl fez os votos monásticos em 1748 e partiu de seguida para uma missão jesuíta em Goa e na colónia portuguesa, dedicou-se, entre outros, ao estudo das línguas locais.
Com a proibição dos Jesuítas em 1759, o missionário checo foi deportado para Portugal, onde “foi preso, com mais 170 jesuítas”, numa cela no Forte de São Julião da Barra.
O religioso conseguiu escapar após a intervenção da Maria Teresa da Áustria, monarca habsburga (Áustria), e regressou à Boémia em 1766 onde trabalhou no colégio jesuíta em Jicín e depois tornou-se reitor da faculdade em Hradec Kralové, “onde também assistiu à abolição universal da Companhia de Jesus, em 1773”.
A nota enviada assinala que o jesuíta Karel Prikryl, “apesar de todas as dificuldades”, viveu até uma idade avançada e “morreu pacificamente no ano de 1785”.
CB