Odivelas foi palco da Nova Evangelização

A nova evangelização saiu à rua em Odivelas no passado fim de semana. Quem por lá passou, vi na praça central da cidade, sete tendas montadas e muita animação. Manuel Alves, adjunto na paróquia de Odivelas, dá conta do objectivo cimeiro da Feira do Silvado ser a evangelização, “aproximando as pessoas e chamando outras que estão afastadas da paróquia”. Animação musical, barraquinhas de comida, tendas onde as várias actividade promovidas pelos movimentos paroquiais eram dadas a conhecer, mostrando os organismos das paróquias numa intenção de fazer com que a Igreja saia do templo. Várias tendas tomavam conta do local. A tenda da Eucaristia foi palco, durante o fim de semana das celebrações litúrgicas. Uma tenda dedicadas às crianças, onde se podia ficar a conhecer as actividade da catequese ou as actividade para as crianças. Uma tenda dedicada aos jovens e outra ainda animada pela equipa de Nossa Senhora, de cariz mariano. Outro espaço estava dedicado às vocações, outro ainda onde era possível receber o sacramento da reconciliação e por último, um espaço com a permanente exposição do santíssimo. “Muitos dos paroquianos têm aqui a oportunidade para se congregar também”, explica Manuel Alves, acrescentando que os jovens estão muito empenhados e presentes nesta iniciativa “onde se responsabilizaram por algumas tendas”. Esta é uma “fase de viragem nos métodos tradicionais para uma nova evangelização”. José Rodrigues Filho, pároco e mentor da iniciativa sublinha que a ousadia da iniciativa corresponde à mesma ousadia que “Cristo teve no seu tempo. Como cristãos enviados é nessa ousadia que queremos levar o nome de Cristo. Devemos ser ousados neste espírito que partilhamos” e acrescenta ainda que esta feira é dirigida a todos e “serve para para mostrar o que nós partilhamos em Igreja”. As reacções ao longo do fim de semana foram todas “muito positivas”. Um evento desta natureza “não se prepara rapidamente”. À medida que a preparação ía decorrendo “as pessoas iam percebendo e com curiosidade foram aderindo sem surpresa”. As actividade paroquiais mudaram-se para o recinto da Feira do Silvado e muitos que passavam pelo local, mesmo sem uma ligação maior à paróquia “ficavam, aproveitavam para se confessar e fazendo a sua oração”, gerando um clima “muito bom”.

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Agência ECCLESIA

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