Porto, 13 set 2017 (Ecclesia) – O cónego João Aguiar guarda “no coração a amabilidade” de D. António Francisco Santos, falecido esta segunda-feira, no Porto, nos seus “momentos de dificuldade”.
O antigo diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja e elemento do clero da arquidiocese de Braga recorda que “todas as vezes que o encontrava, os braços dele pareciam de uma ave que abria as asas”, disse à Agência ECCLESIA.
Ao desafiar as memórias, o cónego João Aguiar realça que quando foi nomeado para a presidência do Conselho da Renascença “não foi fácil para os pais”, todavia, no primeiro fim-de-semana que não pode ir à terra (Terras de Bouro), D. António Francisco Santos “foi passar essa tarde de domingo com os pais”.
“Para que eles sentissem que estava num serviço da Igreja e sentissem essa proximidade do serviço na ausência física do filho”, revela o cónego João Aguiar.
“Pormenores de humanidade” de D. António Francisco Santos “guardados na memória” do antigo diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja.
O falecido bispo era natural de Tendais, no Concelho de Cinfães (Diocese de Lamego) e e foi ordenado padre em dezembro de 1972.
João Paulo II nomeou-o auxiliar de Braga, a 21 de dezembro de 2004, tendo sido ordenado bispo em março de 2005, na Sé de Lamego; Bento XVI escolheu-o como bispo da Diocese de Aveiro, em setembro de 2006 e tomou posse a 8 de dezembro do mesmo ano.
D. António Francisco dos Santos que foi nomeado bispo do Porto em fevereiro de 2014 e tomou posse a 5 de abril do mesmo ano.
O corpo do bispo do Porto está em câmara ardente e as exéquias solenes estão a decorrer na Catedral diocesana.
PR/LFS
