Porto, 12 set 2017 (Ecclesia) – O jurista Artur Santos Silva realçou as “qualidades extraordinárias” de D. António Francisco Santos, falecido esta segunda-feira, no Porto, que “rapidamente conquistou as pessoas e a cidade”.
O antigo presidente da Fundação Gulbenkian disse também que o “calor dos olhos” de D. António Francisco Santos “espalhava a sua ternura, alegria e sua esperança no futuro”, frisou à Agência ECCLESIA.
Através da “tolerância, palavra sábia e exemplo”, o bispo do Porto “não esperava que os problemas fossem ter com ele” porque ele ia “ter com as pessoas e com os problemas delas”, afirmou.
D. António Francisco Santos foi um bispo “ao estilo do Papa Francisco que demonstra que a Igreja deve ser simples e austera”, acrescentou.
O falecido bispo era natural de Tendais, no Concelho de Cinfães (Diocese de Lamego) e foi ordenado padre em dezembro de 1972.
D. António Francisco dos Santos foi nomeado bispo do Porto em fevereiro de 2014, sucedendo a D. Manuel Clemente, e tomou posse a 5 de abril do mesmo ano.
O corpo do bispo do Porto está em câmara ardente e as exéquias solenes celebram-se no dia 13 de setembro, às 15h00, na Catedral do Porto.
PR/LFS