Lisboa, 26 set 2017 (Ecclesia) – O Corpo Nacional de Escutas (CNE) publicou uma manifestação de pesar pelo falecimento do bispo emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, que lembra como “um pastor próximo do povo e do escutismo”.
Na mensagem enviada à Agência ECCLESIA, o CNE associa-se “à dor de quantos choram a partida” de D. Manuel Martins “para o acampamento eterno”.
Neste contexto, à dor do falecimento do primeiro bispo da Diocese de Setúbal, que faleceu no domingo, o movimento católico junta “a imensa gratidão por tudo quanto ofereceu”.
“Nunca faltou ao CNE a presença e amizade deste pastor próximo do seu povo, que sempre viu no escutismo uma escola de vida e do evangelho para tantas crianças e jovens”, realça o maior movimento juvenil em Portugal.
Para o Corpo Nacional de Escutas os ‘Pregões de Esperança’ de D. Manuel Martins “continuam” a ser para todos os escuteiros um “estímulo importante para serem cidadãos e cristãos ativos na sociedade e na Igreja”.
As exéquias fúnebres do primeiro bispo da Diocese de Setúbal, que ali chegou em 1975, vão celebrar-se hoje pelas 15h00, no Mosteiro de Leça do Balio (Matosinhos – Diocese do Porto), terra natal do falecido prelado.
D. Manuel Martins nasceu a 20 de janeiro de 1927, em Leça do Balio, concelho de Matosinhos; foi ordenado sacerdote em 1951, após a formação nos seminários do Porto, seguindo-se a frequência do curso de Direito Canónico na Universidade Gregoriana, em Roma.
Pároco da Cedofeita, no Porto, entre 1960 e 1969, D. Manuel Martins foi nomeado vigário-geral da diocese nortenha em 1969, antes de seguir para Setúbal.
No dia 23 de abril de 1998, o Papa João Paulo II aceitou o seu pedido de resignação ao cargo.
CB/OC